Criar não é imitar… As pessoas têm uma marcada tendência a imitar o alheio. Isso de imitar é produto do medo, medo do que dirão, de violar as tradições, as regras, os costumes… Imitamos a roupa alheia, os costumes alheios, os vícios, imitamos tudo que é absurdo.

Curioso e interessante é saber que o temor costuma se disfarçar de amor, imitam aqueles a quem se apegam, imitam o marido, a esposa, os filhos, os amigos etc.

O medo e a imitação destroem totalmente a livre iniciativa, transformam a mente em uma casa fechada onde não entra Sol e nada de novo pode acorrer. Não temos livre iniciativa, desde o banco das escolas nos ensinam a imitar.

A mente que imita é uma máquina que só repete, não pensa realmente, não é criadora. É absurdo ensinar a imitar. É melhor ensinar a criar. É preciso ensinar a pensar por si mesmo, de forma independente… Deixar de ser autômatos imitadores e desenvolver o poder criativo.

Para nos tornar criadores, devemos nos fazer conscientes de toda série de imitação que nos mantém presos… Quando conhecermos, analisarmos e tivermos feito consciência de toda série de imitação, como consequência lógica, nascerá em nós, de forma espontânea, o PODER DE CRIAR.

Referência: Educação Fundamental, V.M. Samael Aun Weor.

Leave a Comment